Este filme causou escândalo quando foi lançado. As pessoas esperavam ver a história da Bíblia e tiveram uma grande surpresa, viram algo completamente diferente.

 

Mas se não iam contar a história de Noé, por que fazer o filme? Trata-se de um método de corrupção da História. Criar uma estória com os mesmos personagens, mas misturando alguns fatos e inventando outros, para propagar dúvidas quanto à história verdadeira.

 

Logo no início do filme eles lembram da criação e do pecado original. Mas Set* nasceu somente depois do assassinato de Abel.

 

Então eles continuam destacando apenas as partes convenientes da história, como o assassinato cometido por Caim, que foi o fundador das cidades. Dizem que Caim teria sido protegido pelos guardiões (demônios) e sua descendência teria espalhado o mal por toda a terra. E que Noé seria o último descendente de Set...

 

Então começa a corrupção pela simbologia, colocando-se práticas de magia de baixo nível nos personagens bíblicos, como a iniciação de Noé com uma relíquia feita de pele de cobra e colocada sobre a pele. Lembre-se que, simbolicamente, a serpente é o demỗnio. E esta pele teria se originado no Paraíso, da serpente que enganou Eva.

 

Desde a primeira revelação de Noé sobre o dilúvio há uma troca de imagens na introdução das revelações: a serpente, o fruto proibido, a pedra do primeiro assassinato.

 

Depois da primeira revelação, o filme insinua um Deus que não se importa, no seguinte diálogo:

esposa: -Ele vai nos ajudar?

Noé: -Ele vai destruir o mundo.

 

Isto acontece com eles vivendo em um ambiente devastado, semelhante a um deserto, expostos a perigos.

 

E então eles fazem uma jornada! Vão até Matusalém, atravessando os campos queimados pelo próprio Matusalém, o único a defender os guardiões dos homens que os matavam. (Aqui há uma contradição na estória: os guardiões primeiro são as vítimas indefesas diante da ferocidade do homem; depois os guardiões são os heróis que protegem Noé de um exército.)

 

Um dos guardiões resolve proteger Noé e sua família, e conta como os guardiões surgiram: é uma adaptação da lenda dos anjos caídos que teriam originado os demônios. O filme conta que os guardiões eram seres de luz que cuidavam de Adão e Eva no paraíso (Mas por que Adão e Eva precisariam ser cuidados se estavam no paraíso?). Então, com a expulsão do paraíso, tais seres de luz caem para a terra porque querem ajudar Adão e Eva. Ao caírem na terra são incrustados por pedras e lama, pois Deus os teria amaldiçoado pela desobediência.

 

Pode-se perceber o desprezo por Deus nesta estória, ao inventarem seres de luz que são amaldiçoados por fazerem justamente aquilo para que foram criados. Então enaltecem o demônio, dizendo que os guardiões ajudam a humanidade.

 

E onde Matusalém vive? Em uma caverna! E Noé recebe um chá psicodélico para uma nova revelação: o mundo seria destruído pelas águas. Matusalém retruca: -Meu pai disse que seria pelo fogo. Noé entende tratar-se de uma purificação, retorna para a família e diz: -Os homens serão castigados pelo que fizeram ao mundo. Diz também que a família foi eleita para salvar os inocentes, os animais, e que eles construirão uma arca.

 

Daí vem outra prática de baixo nível: Noé enterra uma semente milagrosa que faz crescer uma floresta (ele enterra algo para obter algo, isto é, obter algo do demônio).

 

No filme, durante a construção da arca, Noé tem de enfrentar as pessoas que querem se salvar e também as dúvidas de sua família, pois não haverá mulheres para dois de seus filhos, e Ila é estéril. Para protegê-lo, e também para construir a arca, Noé recebe ajuda dos guardiões.

 

Esta é a mensagem subjacente no filme: Deus dá uma tarefa grande demais a uma pessoa e a abandona cheia de dúvidas, e aí com quem contar? Com os demônios...

 

Antes do dilúvio, Matusalém se encontra prostrado procurando frutas no chão. A imagem traz a lembrança de Nabucodonosor. Depois Matusalém morre no dilúvio.

 

Na verdade, o nome Matusalém significa “quando morrer isto acontecerá”. Isto é, o Dilúvio começou uma semana depois da morte de Matusalém.

 

Após o dilúvio, enquanto estão na arca, Noé conta a história da criação:

"No começo não havia nada. Somente o silêncio de uma escuridão infinita. Mas o sopro do Criador tocou a face do abismo, sussurrando: "Haja luz". E houve luz. E era boa. O primeiro dia. Então a luz amorfa tomou matéria e forma. Segundo dia. Agora o mundo nasceu. Nosso lar belo e frágil. Uma luz grandiosa alimentou seus dias e uma luz menor governou suas noites. Houve noite e manhã. Outro dia. E as águas do mundo se juntaram. Entre elas, surgiu a terra seca. Outro dia passou. A terra desenvolveu as coisas que crescem. Um manto verde estendeu-se por toda criação. E as águas também, repletas de vida. Grandes criaturas da profundeza que não existem mais. Grandes quantidades de peixes, alguns dos quais ainda nadam nestes mares. E, logo, o céu foi tomado por aves. Houve a noite e a manhã. Quinto dia. Agora o mundo inteiro estava cheio de seres vivos. Tudo que desliza, tudo que rasteja, e todo animal que caminha sobre a terra. E era bom. Era tudo bom. Havia luz, ar, água e solo. Tudo limpo e puro. Plantas, peixes, aves e feras, seguindo a sua espécie. Tudo parte de um todo. Tudo em seu lugar e tudo em equilíbrio. Era o Paraíso. Uma jóia na mão do Criador. Então o Criador fez o homem, ao seu lado, a mulher. Pai e mãe de todos nós. Ele lhes deu uma escolha: seguir a tentação das trevas ou conservar-se na luz abençoada. Eles comeram a fruta proibida. A inocência foi dissolvida. Por dez gerações desde Adão, o pecado caminha dentro de nós. Irmão contra irmão. Nação contra nação. Homem contra Criação. Nós matamos uns aos outros. Desobedecemos a lei. Nós fizemos isto. O homem fez isso. Tudo que era belo, tudo que era bom, nós destruímos. Agora, tudo recomeça. Ar, água, solo, plantas, peixes, aves e feras. O Paraíso volta. Mas dessa vez. Dessa vez não haverá homens. Se entrássemos no Jardim outra vez, destruiríamos novamente. Não. O Criador nos julgou. A humanidade deve terminar."

 

Acima está a história da criação revisada pelo socialismo. Observe os destaques em grifo e veja que Deus aparece somente para criar a luz, depois tudo é uma sucessão natural de fatos e então Deus aparece novamente para criar o homem e a mulher; mas eles são maus, lutam uns contra os outros e destroem a natureza. A natureza é inocente e a humanidade é má, se não fosse o homem o mundo seria um paraíso. Conclui-se, então, que o ser humano merece desaparecer da face da Terra.

 

Veja que a simbologia apresentada no filme é ligada a práticas demoníacas:

-pedras que se erguem formando gigantes, com interior incandescente;

-subterrâneo, cavernas;

-alucinógeno;

-pele de cobra;

-serpente (demônio);

-fruto proibido (desobediência a Deus);

-arma usada em assassinato;

-o ato de enterrar um objeto com objetivo de magia;

-Adão e Eva representados como “seres com luz própria”.

 

 

Dizem que o diretor deste filme, Darren Aronofsky, é ligado à cabala ou ao gnosticismo. Mas o que é cabala judaica? E gnosticismo cristão? Estas coisas existem? Claro que não! O judaísmo foi criado por Deus. O cristianismo foi fundado por Jesus. Nenhuma magia será maior do que as iniciativas de Deus. A gnose propõe que a pessoa encontre seu próprio caminho para Deus, seguindo as práticas de magia ensinadas por eles. Mas este é um caminho para o inferno! Gnose é magia negra.