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Ayn Rand, uma soviética.

Ayn Rand foi uma escritora, e filósofa, bastante conhecida entre os liberais pela sua defesa do capitalismo. Seus livros mais famosos foram A Nascente (1943) e A Revolta de Atlas (1957). Mas ela era realmente anti-socialista?

 

No livro A Revolta de Atlas, Ayn Rand demonstra uma das formas do socialismo destruir a sociedade ocidental. As pessoas são convencidas a fazer sacrifícios e a viver pelo “bem maior”, demonizando o lucro. São criados conselhos ou comitês, como a Aliança Nacional de Ferrovias, o Conselho Nacional da Indústria Metalúrgica, o Instituto Científico Nacional, e o Departamento de Planejamento Econômico e Recursos Nacionais. São criadas leis e regras que impõe limites à iniciativa privada, como a Resolução Anticompetição Desenfreada ou a Lei da Igualdade de Oportunidades. E, através da destruição das ferrovias e da limitação de produção de aço, desestrutura-se o fornecimento de alimentos e a produção de bens. Logo o país se torna um caos.

 

Outro exemplo de realização da ideologia socialista é mostrado na estória da Companhia Século XX, uma fábrica de motores. Ao receberem a fábrica de herança, os filhos administram seguindo a máxima “de cada um conforme sua capacidade, a cada um conforme sua necessidade”. Todos os funcionários da fábrica passam a ser parte da “família”, e todas as decisões são votadas em assembleias. Para ganhar mais, era preciso pedir nestas assembleias, discorrendo sobre qual a necessidade que justificava o aumento. A partir da primeira assembleia a produtividade cai 40%, e a queda de produção é enfrentada fazendo com que os melhores trabalhadores façam horas extras, e sem ganhar mais, pois o salário era dado pela necessidade. Logo os trabalhadores começaram a competir por serem o pior... Até a falência da fábrica. Vê-se o resultado da Revolução quando, anos depois, Dagny e Hank descobrem a fábrica abandonada. Eles passam por um posto de gasolina completamente engolido pelo mato e chegam em uma cidade decadente, onde moravam os trabalhadores da fábrica. As pessoas que ainda moram ali vivem de plantar e criar animais para sua própria alimentação; reutilizam pedaços de outras casas e da estrada, de forma criativa; reutilizam sacos de farinha para vestir; e nunca usam dinheiro, pois vivem de trocas.

 

Ainda no início do livro A Revolta de Atlas pode-se ver alguma simbologia típica do socialismo. Eddie dá atenção a um mendigo, então lembra da morte do carvalho que ficava em um lugar isolado da propriedade dos Taggart. Em seguida há uma blasfêmia, Eddie lembra orgulhoso do slogan de sua infância “Taggart Transcontinental. De oceano a oceano”, e o acha tão mais brilhante e sagrado do que qualquer dos mandamentos da Bíblia. Depois compara o mapa das ferrovias a uma rede sangúínea. E, já na pag. 14*, Dagny compara o petróleo transportado a “sangue negro jorrado através das rochas”. Depois Dagny escuta a quinta sinfonia de Halley. O mendigo, a árvore morta, a blasfêmia, o sangue negro, e o número cinco, completam uma seqüência de referências à magia negra e socialista.

 

No livro A Nascente, Ayn Rand também nos mostra alguma prática socialista. Peter e Howard são dois arquitetos iniciantes. Howard é um arquiteto brilhante, mas obcecado pela integridade da arquitetura moderna. Enquanto Peter é um arquiteto medíocre, mas que conquista grande sucesso modificando projetos que Howard faz para ele. Pode-se entender que a arquitetura moderna integra os ideais socialistas à construção, mas como é algo detestado pelo público, Peter atua como precursor, acostumando o público à mudança, até que Howard possa vender sua arquitetura moderna sem rejeição.

 

Há outras metodologias socialistas apresentadas neste livro, como o líder Ellsworth, um jornalista que manipula a opinião pública através de sua coluna no jornal Banner, e também cria grupos como o Conselho de Escritores Americanos, o Conselho dos Construtores Americanos, formado por jovens arquitetos, e o Conselho dos Artistas Americanos. E há outros personagens que retratam militantes socialistas, como a escritora Lois, que segue uma nova forma de literatura, e o dramaturgo Ike, que escreve uma peça horrível para fazer sucesso.

 

No início do livro A Nascente também há alguma simbologia de magia negra ou socialista. O livro começa com o personagem praticando nudismo. E, na página 20*, há um parágrafo em que o destaque é o lixo. O nudismo é uma afronta a Deus, pois trata-se de se comportar como se não tivesse nenhuma vergonha pelo pecado original. O lixo é significativo nas práticas demoníacas, pois a magia negra sempre requer sujeira para se realizar.

 

Mas não é apenas como escritora que Ayn Rand mostra ser uma militante socialista. Como filósofa, ela defende uma moral egoísta baseada na razão, e contrária à moral altruísta que ela diz ser existente a séculos. Para defender esta ideia ela iguala o socialismo ao cristianismo, acusando ambos de moral altruísta e, para provar isto, distorce completamente os ensinamentos cristãos.

 

Por exemplo, Ayn Rand acusa o cristianismo de promover o sacrifício, ao obrigar a pessoa a negligenciar a si mesmo em benefício do outro. Ora, o cristianismo proíbe o sacrifício, pois Jesus foi o último cordeiro. O mandamento cristão ordena “amar o próximo como a si mesmo”, portanto há um equilíbrio entre egoísmo e altruísmo na moral cristã. Apesar da moral altruísta ser exatamente o que o socialismo defende (o social em detrimento do indivíduo, o sacrifício pessoal em favor de um “bem maior”, a demonização do lucro, e a relativização da propriedade privada), ela insiste em acusar o cristianismo de difundir a moral altruísta.

 

Ayn Rand se diz atéia e defende que o ser humano deve viver apenas pela Razão, desprezando qualquer tipo de misticismo e, para difundir esta conduta, criou uma “filosofia de vida” chamada Objetivismo.

 

Ora, ela apresenta um profundo conhecimento do socialismo em seus livros, quer nos métodos revolucionários, quer nas condutas individuais dos militantes. Seu ateísmo militante é próprio da Revolução, que pretende afastar o ser humano de Deus e aproximá-lo do demônio. Ela também se coloca na posição de ser seguida como líder, que é outra prática socialista. E colocou, em seus livros, simbologia de magia típica do socialismo.

 

Como se tudo isto não bastasse, Ayn Rand ainda radicaliza o capitalismo, defendendo que o Estado nunca interfira no mercado, e combate as leis anti-monopólio. E o monopólio é uma das formas com que o socialismo conta para destruir o capitalismo.

 

Concluindo, Ayn Rand é uma revolucionária socialista.

Das Kapital, de Marx

 

A obra O Capital é conhecida por ser uma análise sócio-econômica do capitalismo e defender que o comunismo aconteceria naturalmente, como decorrência da história. O capitalismo geraria crises por sua própria natureza, o que causaria a Revolução do proletariado, que criaria a nova sociedade comunista. Mas esta obra é uma falácia. Na verdade, o que Marx realmente fez foi descrever uma receita para a destruição do capitalismo. Portanto, nada é um processo natural, o socialismo é induzido às sociedades pela Revolução.

Atualmente, Marx vaga pela magia, cavalgando com cabeças decapitadas penduradas à sua sela. Ele decapita qualquer um que se aproxime, e leva a cabeça.

Deus na ciência

Muitas pessoas vêem, no avanço tecnológico, uma conquista humana. Mas o conhecimento científico não vem da inspiração humana.

Na dimensão espiritual há uma gota gigantesca, é o conhecimento que Deus nos envia. Quando esta gota finalmente pingar, o conhecimento recebido será colhido por ordens de alto nível, que o espalharão pelo mundo, na forma de insights. Daí começam os estudos para entender este novo conhecimento, e descobrir sua aplicação.

Da primeira vez em que esta gota surgiu, caberia aos judeus recebê-la. Mas eles pensaram que Deus os estava testando, e que não deveriam pegá-la. Então os gregos a encontraram.

 

A ciência ser uma dádiva de Deus é o motivo pelo qual o progresso científico e tecnológico se concentra na civilização judaico-cristã.

 

Ordem de alto nível?

 

Imagine uma montanha em que sejam colocadas todas as ordens de magia. No sopé da montanha estarão as ordens mais comprometidas com o demônio. Ao subir a montanha adquire-se conhecimento, mas é necessário abandonar as práticas inadequadas para subir. As ordens de alto nível, alocadas no alto, possuem o melhor conhecimento das leis naturais e acreditam em Deus. O cume da montanha é reservado a Deus.

No Brasil, por exemplo, são classificados como ordem de baixo nível o candomblé/umbanda e o espiritismo. Como nível intermediário estão a rosacruz e o martinismo, entre outros. E ordem de alto nível são o judaísmo, a maçonaria, e os iluministas.

Você pode achar estranho que o espiritismo, que se diz cristão, esteja na base da montanha. Acontece que é proibido estudar a dimensão espiritual de forma científica, como Allan Kardec fez. Isto garantiu-lhe um lugar no inferno. Além disto, o espiritismo apresenta uma versão corrompida do cristianismo.

 

A “ordem de consulta” é sempre uma ordem de baixo nível no país, e onde as pessoas podem encomendar alguma magia. No Brasil, são o candomblé/umbanda e o espiritismo. E nenhuma outra ordem pode cobrar para fazer magia.

Uma magia organizada

As áreas profissionais estão divididas por ordem de magia. Por exemplo, a rosacruz é ligada à medicina. Os iluministas estão ligados ao judiciário. À maçonaria pertence a política e outras profissões de nível superior. As instituições financeiras e a indústria de entretenimento pertencem ao judaísmo.

 

Evidentemente, isto não quer dizer que uma pessoa comum precisa entrar em uma ordem de magia para ter sucesso profissional. Mas, se a pessoa for ligada a uma ordem de magia, terá de respeitar esta divisão.

* versão em PDF da Editora Arqueiro Ltda.

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